segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

As mídias para a educação: um olhar sobre a mediação tecnológica



O homem com o intuito de consolidar conhecimentos sempre buscou maneiras de transmitir informações, tais como: a escrita, a tipografia, o rádio, a televisão e o computador (Pereira e Moraes, 2009, p. 68). Inegável que o advento das tecnologias da informação e comunicação (TIC) modificaram as relações humanas e, daí surgiu uma nova forma de aprender– autodidaxia. “O contato com estas mídias favoreceu o desenvolvimento de uma maior autonomia facultando o surgimento de outras competências, tais como organizar e planejar o tempo, as tarefas, fazer testes, responder a formulários, etc” (Belloni (2011, p. 02).
E, quando falamos em Educação a Distância (EaD) trata-se, sobretudo, de uma modalidade educacional mediada por TIC. Como bem observa Bastos (2011, p. 299) “a EaD (...) carrega consigo de forma indissociável a mediação tecnológica de sua própria natureza. Por sua vez, esta potencializa a colaboração em rede, de objetos e ambientes”. Porém, o simples uso das tecnologias da informação e comunicação para o ensino, presencial ou não, não garante a construção coletiva de conhecimentos, “a tecnologia não se torna educacional devido a sua utilização, mas, sim, por sua intencionalidade ainda no âmbito de sua criação” (Bastos, 2011, p.294).
Desta forma é imprescindível que se proponham mudanças pedagógicas. Isso porquê, “a potencialidade da mediação tecnológica educacional se dará em quebrar os pares transmissão-recepção, sequencia-linearidade, entregue-recebido” mudando para “dialogicidade-problematização, hipermídia-navegação, movimento-associação” (Bastos, 2011, p. 295) Assim, deve-se discutir o uso das mídias na educação para assegurar que não se percam de vista as finalidades maiores da educação, ou seja, formar o cidadão competente para a vida em sociedade, ampliando suas formas de perceber, de sentir, de compreender, de comunicar-se (Belloni 2011, p. 01).
Desta forma, a integração das tecnologias na educação pressupõe novas abordagens que propiciem uma utilização criativa e inovadora. Pois, não basta a aceitação das tecnologias, é preciso criticar as mídias de modo a conhecê-las, por diferentes dimensões e abordagens. Trata-se de reconhecer que o conhecimento, também, está além dos muros da escola (Freire, 1982).

Referências Bibliográficas:

BASTOS, F. P. et al.Educação mediada por tecnologias educacionais livres: diálogo problematizador necessário à formação de professores no âmbito da universidade aberta do Brasil. Inter-Ação, Goiânia, v. 35, n. 2, p. 293-303, jul./dez. 2010. Disponível em: . Acesso em: 03 fev. 2011.

BELLONI, Maria Luiza. Mídia-Educação: A Mediação Escolar Indispensável para a Cidadania. Disponível em:< http://www.comunic.ufsc.br>. Acesso em: 07 fev. 2011.
FREIRE, Paulo. Educação como prática de liberdade. São Paulo: Paz e Terra, 1982.
PEREIRA, Eva Waisros e MORAES, Raquel de Almeida. História da educação a distância e os desafios na formação de professores no Brasil. In.Educação superior a distância: Comunidade de Trabalho e Aprendizagem em Rede (CTAR) / Amaralina Miranda de Souza, Leda Maria Rangearo Fiorentini e Maria Alexandra Militão Rodrigues, organizadoras. Brasília: Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, 2009.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Educação a Distância- no Brasil e no mundo


A comunicação surge do desejo humano de repassar informações. Ou seja, comunicação é uma ação que não se realiza sobre a matéria, mas sobre o outro, trata-se das possibilidades de emancipação humana (Temer, 2005, p. 276).
Cronologicamente, as formas de comunicação, que possibilitaram ao homem registrar e transmitir o saber, são: a escrita, a tipografia (com o advento do livro), o rádio, a televisão e o computador (Pereira e Moraes, 2009, p. 68).
No intuito de trocar informações sobre os saberes formais surgiu a educação a distância (EaD) em locais em que o ensino presencial não era uma realidade, situação comum em grandes territórios. Segundo Pereira e Moraes, (2009, p. 72 e 73) a EaD pode ser dividida em cinco gerações. Seu início data do século XIX, por meio de instituições que ofereciam cursos por correspondência, principalmente na Europa. Porém, o primeiro marco sobre a EaD foi o anúncio publicado na Gazeta Boston, em 1728, por Cauleb Philips. Ele se propunha a ensinar por meio de cartas.
A segunda geração desenvolve-se na década de 1970, por meio do rádio, da televisão e de vídeos, com a criação da primeira universidade a distância, a Open University britânica. No final dos anos 1980 tem-se a terceira geração correspondente ao “Modelo de Aprendizagem por conferência”, porém as sessões sincrônicas implicaram em problemas de flexibilidade de tempo e espaço, justamente um dos diferenciais positivos do ensino a distância. A quarta geração, no final da década de 1990, está ligada ao uso do computador, por meio da criação dos primeiros ambientes virtuais de aprendizagem, um avanço em termos de “educação interativa, não linear e colaborativa”, conforme apontam Pereira e Moraes (2009, p. 73). A quinta geração, ainda emergente, sugere o uso de bancos de dados para sincronizar dúvidas dos alunos, com respostas já repassadas, tanto por colegas como pelos tutores, ainda em caráter experimental está sendo desenvolvida na University of Sourthern Queesland, na Austrália.
Embora, o Brasil seja um país grande, permeado por muitas desigualdades, que por si só, justificam a existência da EaD, este modelo de ensino ainda está em construção. O que envolve tanto fatores sociais, como legais.
A primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação brasileira (nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961) em seu artigo 104, mencionava a possibilidade de educação a distância com o uso do rádio, TV e/ou correspondência. Assim, em 1969 foi criada a TVE do Maranhão, com cursos de 5ª a 8ª série e, em 1970, o projeto Minerva usou o rádio para promover a formação básica, dois expoentes do início da EaD no Brasil.
Como o país viveu um período de ditadura militar entre meados de 1964 a 1984, a luta por democratizar o país gerou aversão aos projetos do período, o que explica socialmente o atraso do Brasil em relação a outros países, que consolidaram a EaD, inclusive em “megauniversidades” como a Anadolu University, na Turquia, com cerca de 567 mil alunos. (Pereira e Morais, 2009, p.78).
A EaD no Brasil foi retomada apenas a partir da segunda LDB ( nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996), a Lei Darcy Ribeiro, que define EaD e, em seu artigo 80 prevê o “desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino à distância, em todos os níveis e modalidade de ensino, e de educação continuada” (Carneiro, 1998, p. 195). Porém, esta LDB teve duas regulamentações, o decreto nº 2.494 de 10 de fevereiro de 1998, considerado não oportuno, foi substituído pelo decreto nº 5622, de 19 de dezembro de 2005. Tal decreto no entanto, traz algumas medidas que sinalizam um retrocesso, como o fato de que "os resultados dos exames (presenciais) deverão prevalecer sobre os demais resultados da avaliação 'no processo', indo na contramão da didática e da avaliação" (Gomes, 2009, p. 22), assim como estabelece um número fixo de vagas para o ensino à distância, característica numerus clausus e ainda coloca como objetivo a 'padronização de normas e procedimentos', podendo ser interpretada de forma errônea indo em contradição com a Constituição, que reza que a educação deve se adequar às diferenças do país. Como bem argumenta Gomes (2009, p. 28) "o grande problema inerente à legislação e normas é que não se coloca a tônica no substantivo educação e sim, na sua qualificação: presencial ou à distância".
Atualmente, observa-se os avanços da lei como, por exemplo, o decreto nº 5.800, de 8 de junho de 2006, que cria o Sistema Universidade Aberta do Brasil- UAB, com o objetivo de criar um amplo sistema nacional de educação superior à distância, priorizando a formação de professores e gestores da educação.
Percebe-se que, no Brasil há ainda um longo percurso para vencer as barreiras sociais e legais para a consolidação da EaD, porém a educação pressupõe comunicação para a emancipação humana e, portanto, luta permanente.
Referências Bibliográficas

CARNEIRO, Moacir Alves. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva artigo a artigo. Petrópolis: Vozes, 11 ed. 1998, p. 195.

GOMES, Candido Alberto Costa. A legislação que trata a EAD.In: Educação a Distancia: o estado da arte. LITTO, Fredric M. e FORMIGA, Marcos (orgs.). São Paulo: Perason Education do Brasil, 2009. p.21-27.

PEREIRA, Eva Waisros e MORAES, Raquel de Almeida. História da educação a distância e os desafios na formação de professores no Brasil. In.Educação superior a distância: Comunidade de Trabalho e Aprendizagem em Rede (CTAR) / Amaralina Miranda de Souza, Leda Maria Rangearo Fiorentini e Maria Alexandra Militão Rodrigues, organizadoras. Brasília: Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, 2009.

TEMER, Ana Carolina Rocha Pessoa. As bases sociológicas nos estudos das Teorias da Comunicação. p. 271-298. Revista Comunicação: Veredas. Revista do Programa de pós-graduação da Universidade de marília- Unimar. Marília: Unimar. V. 4 n. 4, 2005. INSN. 16787536.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Telejornalismo: entre a audiência e a cidadania


“Historicamente, o direito à comunicação corresponde ao passaporte da cidadania, ao instrumento que viabiliza a integração de cada indivíduo à sua comunidade” (MARQUES DE MELO, 1984, p.98). No Brasil, fatores históricos e estruturais possibilitaram que grandes grupos de emissoras de televisão comercias, cuja propriedade está centralizada em algumas famílias, alcançassem o status de principal – e, em alguns casos, única - via de acesso á informação para grande parte da população. Essa informação chega principalmente pelos telejornais, gênero mais importante em matéria de noticiário.
A mídia funciona na contemporaneidade como instrumento regulador da experiência pública ou privada: a gestão da experiência cotidiana contemporânea está intrinsecamente ligada às representações da mídia, especialmente da televisão. Os telejornais constituem-se, portanto, como uma nova praça pública, um espaço público “mediador de significados sociais e culturais em circulação.” (MOTA In VIZEU, 2005, p. 131).
Consequentemente, os telejornais são espaços privilegiados nos quais a sociedade brasileira se informa e, de maneira transversal, vê e compreende a sua dinâmica social e política. Para boa parte da população brasileira o que é importante para o país (e também para o mundo) está no telejornal, e o que nele não está representado, seja o assunto esporte, a política, as ações policiais ou questões ligadas a cidadania, não é significativo, não tem importância.
De fato, o modelo de televisão que se implantou no Brasil exerce uma marcante influência no imaginário social, eventualmente sobrepondo-se a um plano real marcado por rupturas e desigualdades sociais (BUCCI, 1996, p.13). Assim como outros meios de comunicação, a televisão ocupa um espaço de mediação entre a realidade e as pessoas.
O telejornalismo especificamente, que se apresenta como “uma exposição da realidade”, faz certamente parte da pauta para debates interpessoais e sociais. Sobretudo, o telejornalismo fornece os elementos básicos por meio dos quais o indivíduo elabora a sua realidade, uma vez que “o sistema de informações impõe-se contemporaneamente como o lugar central de produção do real do Ocidente moderno. A Informação é um modo de organizar o espaço contemporâneo” (SODRÉ, 1992, p.22).
No entanto, o telejornalismo não é um produto neutro. Embora a noção de “espelho da realidade” esteja imbricada da concepção do jornalismo, aspectos relativos a propriedade comercial das mídias e das rotinas de produção do material jornalísticos demonstram com clareza, que embora o telejornal tenha como base a realidade, ou a veiculação de fatos reais, a transformação desses fatos em matérias jornalísticas gera distorções. Os limites da representação do real impostos ao telejornal começam pelo fato dele ser um produto vendido a dois públicos diferentes: um público genérico, que assiste o telejornal em suas casas ou locais diversos – o telespectador, e outro público diferenciado, que atua como financiador das produções televisivas - o anunciante (MARCONDES FILHO 2000, p.116). Atingir ao telespectador, “vender” para este público o produto telejornal, é em princípio a estratégia principal dos diretores e editores de televisão. É esse público conquistado, a audiência, que garante a adesão do segundo público, o anunciante. De fato, todo o investimento do anunciante é feito em função do público potencial do telejornal: mais do que o intervalo comercial medido em minutos e segundos, o anunciante “compra” a possibilidade de atenção do público. No entanto, ao investir na “atenção” do telespectador o anunciante é também um comprador exigente, que imediatamente se afasta de programas que julgue comprometer sua credibilidade ou faça ataques diretos ou indiretos que de qualquer forma afetem a sua imagem.
Para conquistar o telespectador, a televisão estrutura-se com base na carga emocional, dando destaque a fatos que digam respeito a rupturas ou transgressões sociais. A partir dessa escolha são elaboradas as “pautas” jornalísticas, ponto de partida para a elaboração das matérias jornalísticas. Para cada fase desse processo, ou seja, entre a elaboração da pauta e a matéria jornalística efetivamente veiculada, são produzidas “representações” significativas dos acontecimentos. Cada uma dessas fases, igualmente, é re-elaborada a partir de regras do mundo simbólico da televisão e do jornalismo, nas quais a violência, o crime, a corrupção, ganham destaque, não pela importância em si, mas pela carga emocional potencial que carregam.
É necessário acrescentar, no entanto, que o receptor comum que assiste a produção telejornalística diária, não percebe essa contradição. De fato, boa parte da vida dos indivíduos é determinada pelo que ele vê na televisão, na medida em que ela oferece as informações que ajudam a construir a imagem do mundo em que vive. Este indivíduo, de forma consciente ou não, absorve através do telejornalismo as informações que “delimitam” o seu mundo, que dizem de que forma deve ocorrer sua interação com o Estado e com a sociedade, ou ainda, quais são as condições dadas para a sua sobrevivência física, social e cultural – para o exercício da sua cidadania.
Para Eugênio Bucci, o espaço público no Brasil começa e termina nos limites postos pela televisão. O que não é noticiado na televisão não faz parte do espaço público. Neste sentido a vida privada brasileira é mantida pelo que a TV oferece.
Ela não determina o que cada um vai fazer ou vai pensar, não há um cérebro maquiavélico por trás de cada emissora procurando doutrinar a massa acrítica (...); a massa de telespectadores não obedece irrefletidamente o que vê na tela; o que acontece é que a televisão se apresenta com mecanismos necessários para integrar expectativas diversas e dispersas, os desejos e as insatisfações difusas, conseguem incorporar novidades que se apresentem originalmente fora do espaço que ela ocupa e, em sua dinâmica, vai dando contornos do grande conjunto, com um tratamento universalizante das tensões. (BUCCI, 1996, p. 11).
Ainda que para alguns autores radicais afirmem que televisão é incapaz de colaborar na construção da cidadania, é impossível negar que ela dá “os limites desta cidadania”, na mesma medida em que é uma influência importante na construção da imagem que o indivíduo tem do Estado e da sociedade na qual está efetivamente, e dos seus direitos e deveres.
Canclini afirma que “os meios de comunicação substituíram partidos, sindicatos, intelectuais” (1996, p. 50) e ainda que este trabalho não ofereça bases para citar todos os meios, é certo que de muitas maneiras a televisão brasileira serve aos poderosos e os propagandeia, além de, em muitos casos, estar a serviço daqueles que representam esse poder. Embora esse texto não tenha a pretensão avançar em estudos que comprovem ou não essa afirmação, é evidente que a televisão enquanto veículo tem uma poderosa influência na vida social e política dos seus receptores. Sobre esse ponto é igualmente importante destacar que no Brasil as relações da televisão e do telejornalismo com o poder econômico e com o Estado é particularmente evidente
Ao longo desses quase cinqüenta anos de história da TV no Brasil, o Estado, por intermédio de diversos governos, influiu diretamente de diferentes maneiras nessa indústria. Deteve o poder de conceder e cancelar concessões de TV, mas nunca deixou de estimular as emissoras comerciais. Na década de 50 e 60, o poder público contribuiu para o crescimento da televisão mediante empréstimos concedidos por bancos públicos a emissoras privadas. Durante o regime militar os investimentos aumentaram na forma de instalação de infra-estrutura e divulgação de anúncios publicitários. (HAMBURGER, 1998, p.454)
Embora nem sempre o governo e suas ações cheguem às telas de forma convencional, a política e principalmente, os políticos (TEMER, 2002), são figuras constantes nos telejornais. A televisão transforma a política em espetáculo, dando espaço para os constantes escândalos sobre corrupção no governo, dando ênfase ao mau uso do dinheiro público, e outros aspectos que se sobrepõem e se confundem com o jornalismo policial ou assuntos ligados á polícia e a investigação policial.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Alunos do mestrado em Comunicação da UFG têm participação expressiva na Intercom Centro Oeste


Um grupo de 15 mestrandos de Comunicação das linhas de pesquisa Mídia e Cultura e Mída e Cidadania da Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia (Facomb), da Universidade Federal de Goiás (UFG) foram destaque no Congresso Regional de Ciências da Comunicação, a Intercom Centro- Oeste, que em 2011 foi na Cidade de Cuiabá, Mato Grosso.
O congresso intitulado “Quem tem medo da pesquisa Empírica” movimentou a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) entre os dias 08 e 10 de junho. Todos os mestrandos apresentaram artigos científicos no evento, dando destaque à pesquisa empírica.
Como no caso dos mestrandos José Eduardo Umbelino, Francislanda Rodrigues da Penha e Núbia da Cunha Simão que expuseram o trabalho “O fazer comunicativo no processo de mediação pedagógica da EaD”, que relata experiência empírica no curso de formação para tutores e orientadores acadêmicos para o curso de especialização Mídias na Educação da UFG.
Além das apresentações de trabalho, a mestranda Núbia da Cunha Simão ministrou a Oficina de Texto para o Jornalismo Econômico, na qual participaram tanto estudantes de graduação das várias cidades do Mato Grosso, quanto mestrandos.
De volta à UFG os mestrandos voltam a atenção para o Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação que este ano ocorre entre os dias 02 e 06 de setembro em Recife.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Confira programação da Intercom-Cuiabá-08 a 10 de junho de 2011

 
 
 
Dia 8 de junho/ Quarta feira - Período matutino (Pré-evento)
 
8 – 12 horas
14 – 17 horas
- Credenciamento dos congressistas
Local: Saguão do Instituto de Linguagens
12 -14 horas
- Intervalo para almoço
- Programação Cultural
- Abertura do 38º Salão Internacional de Humor de Piracicaba
Local: Corredor principal do Instituto de Linguagens
 
Dia 8 de junho/ Quarta feira - Período vespertino (Pré-evento)
 
4 -18 horas
- Oficinas e Mini Cursos

1 - Laboratório Itaú Cultural
Tema: Olhar e escuta na busca do personagem singular
Ministrante: Eliane Brum (Revista Época/ Site Vida Breve)
Número de vagas: 50
Local: Sala ser definida:
Ementa: O que é personagem para o jornalismo e como contar histórias reais sem cair nos clichês e nas simplificações.

2 - Mini Curso: Assessoria de Comunicação para profissionais liberais
Ministrante: Profa. Dra. Simone Tuzzo (FACOMB/ UFG)
Carga horária: 4 horas
Número de vagas: 20
Local: Sala ser definida
Ementa: Trabalhar os aspectos de formação e desenvolvimento das Assessorias de Comunicação para Profissionais Liberais. Definição de Públicos e construção da Opinião Pública como ação das Assessorias de Comunicação e o trabalho de criação de imagem. O conceito de Commoditie e marca empregado para profissionais liberais.

3 - Oficina: Conhecimento distribuído e sua (re) significação: blogs colaborativos para a educação em rede
Ministrante: Profa. Ana Regina Bresolin (MeEL-UFMT/ IFMT)
Carga horária: 4 horas
Número de vagas: 15
Local: Sala a ser definida
Ementa: Criação blogs para os participantes da oficina; discussão o uso de blogs enquanto estratégia ou enquanto recurso pedagógico; criação um grupo entre os participantes na busca “aprendizado/discussão” de um assunto a partir de uma postura colaborativa e observação exemplos de blogs de cunho colaborativo.
Exigência: O aluno deve portar notebook conectado a internet.

4 - Oficina: Iluminação básica para vídeo
Ministrante: Prof. Ms. Gilson Costta (UniRondon)
Carga horária: 4 horas
Número de vagas: 30
Local: Estúdio de TV
Ementa: Noções básicas de iluminação para vídeo. A luz e seus efeitos na iluminação.
Exigência: O aluno deve portar uma câmera fotográfica digital ou de vídeo
 
5 - Mini Curso: Texto Jornalístico
Ministrante: Profa. Ms. Sônia Maria Duarte Zaramella (UniRondon)
Carga horária: 4 horas
Número de vagas: 20
Local: Sala a ser definida
Ementa: A linguagem jornalística e as especificidades das mídias. A produção de textos adaptados para cada mídia.
Exigência: O aluno deve portar jornais locais do dia da oficina

6 - Oficina: Dê asas à sua imaginação pelas ondas do rádio
Ministrante: Aline Wendpap Nunes Siqueira (UniRondon)
Carga Horária: 4 horas
Número de vagas: 20
Local: Estúdio de Rádio/ Laboratório B
Ementa: Respiração, voz, dicção, características do rádio, criação em rádio, gêneros radiofônicos.
Necessidade:



7 - Oficina: Produção de Texto para o Jornalismo Econômico

Ministrante: - Prof. Mst. Núbia da Cunha Simão (Faculdade Araguaia/FACOMB/UFG)
Carga Horária: 4 horas
Número de vagas: 25
Local: Sala a ser definida
Ementa: O jornalismo econômico e suas especificidades. Conceitos básicos para se escrever sobre economia. A linguagem dos economistas e a tradução para o jornalismo. Aspectos da abordagem da economia pelo jornalismo brasileiro atual.
Exigência: O aluno deve portar jornais locais com caderno de Economia

8 - Oficina: Fotografia digital básica
Ministrante: Profa. Dra. Maria Auxiliadora de Freitas (UFMT/ ICEC)
Carga Horária: 4 horas
Número de vagas: 20
Local: Sala a ser definida
Ementa: Através de exercícios teóricos e práticos, serão apresentados e discutidos os fundamentos da linguagem fotográfica, os equipamentos analógico e digitais e os princípios básicos de luz.
Exigência: O aluno deve portar máquina fotográfica digital

9 - Oficina: Cinema de animação Stop Motion
Ministrante: Dustan Oeven Gontijo Neiva (FACOMB/ UFG)
Carga Horária: 4 horas
Número de vagas: 20
Local: Sala a ser definida
Ementa: Conceitos básicos da animação quadro a quadro (stop motion), utilizando plastilina (massinha de modelar). 
Exigência: Uma caixa massinha escolar com 12 cores (preferencialmente acrilex ou faber castel)

10 - Mini Curso: Etiqueta comportamental e profissional
Ministrantre: Profa. Ms. Milene Maria Motta (ICEC/ FAUC)
Carga Horária: 4 horas
Número de vagas: 30
Local: Sala a ser definida
Ementa: Proporcionar entendimento e compreensão dos ritos que contribuem para uma convivência qualitativa no meio de atuação profissional, contribuindo para melhorar sua performance no mercado de trabalho.

11 - Mini Curso: Gêneros Midiáticos e Análise de Conteúdo
Ministrante: Profa. Dra. Ana Carolina Pessoa Temer (FACOMB/ UFG)
Carga horária: 4 horas
Número de vagas: 20
Local: Sala a ser definida
Ementa: Conceitos de gêneros, classificando-os a partir da intencionalidade dos discursos. Análise de Conteúdo como método e técnica de pesquisa.
Exigência:
 
12 - Oficina: Cobertura Política no Telejornalismo
Ministrante: Profa. Ms. Profª Letícia Renault (UnB)
Carga horária: 4 horas
Número de vagas: 30
Local: Sala a ser definida
Ementa: A oficina busca introduzir o estudante de Jornalismo na cobertura dos fatos políticos. Apresenta a configuração dos espaços de poder: casas Legislativas e o poder executivo. Discute os conceitos essenciais manejados pelo repórter no dia a dia da cobertura e explica a construção da reportagem política para telejornal.
 
13 – Mini Curso: Pink Marketing, o potencial da comunicação dirigida e forte apelo do discurso de identidade na publicidade – práticas de consumo LGBT
Ministrante: Daniel Guazina (UNIC – ECCO/ UFMT)
Carga Horária: 4 horas
Número de vagas: 30
Local: Sala a ser definida
Ementa: As especificidades da comunidade LGBT como público alvo da comunicação publicitária, e as múltiplas linguagens utilizadas para atingir esse target.
 
14 – Mini Curso: Introdução à estética do mangá e anime
Ministrantes: Quise Gonçalves Brito, Taís Marie Ueta e Tatiane Hirata (ECCO/ UFMT)
Carga Horária: 4 horas
Número de vagas: 30
Local: Sala a ser definida
Ementa: Introdução sobre estética do mangá e anime: breve histórico, conceito e seu contexto na cultura pop japonesa, e por sua vez, a inserção na mundialização da cultura. Diferenciação entre mangá e quadrinhos norte-americanos. O poder de expansão pela cena global: fluxos e intercâmbios midiáticos. Mobilizações econômicas decorrentes deste fenômeno.
 
Dia 8 de junho/ Quarta feira - Período noturno
 
19 horas
Solenidade de Abertura do Intercom Centro Oeste 2011
Local: Local a ser definido
20 horas
Programação artístico-cultural
Local:A ser definido
22 horas
Programação nas casas noturnas da cidade
 
Dia 9 de junho/ Quinta feira - Período matutino
 
8 horas
Conferência de abertura do Intercom Centro Oeste 2011
Tema: Quem tem medo da pesquisa empírica?
Conferencista: Profa. Dra. Vera Regina Veiga França (UFMG)
Local:A ser definido
9h30
Mesa 1 - Indústrias Culturais e Políticas de Comunicação
Local: Local a ser definido
Mediador: Prof. Dr. José Edgard Rebolças (INTERCOM/ UFES)
- Prof. Dr. Goiamérico Felício Carneiro dos Santos (FACOMB/UFG)
- Prof. Denise Dall (UFMT)
- Prof. Dra. Local:A ser definido

Mesa 2 - Pesquisa sobre ensino da língua estrangeira no contexto comunicação digital em MT
Local: Local a ser definido
Mediador: Dr. Dánie Marcelo de Jesus (UFMT/ MeEL/ Departamento de Letras)
- Prof. Ms. Sandra Sisuka Matsubara Pinotti (UFMT)
- Prof. Ms. Carmem Zirr Artuzo (UNEMAT/ Pontes e Lacerda)
- Prof. Ms. Ana Carolina Brandão (UNEMAT/ Alto Araguaia)
Local:A ser definido

Mesa 3 - A pesquisa em periódicos
Local: Local a ser definido
Mediador: Profa. Ms. Sônia Maria Duarte Zaramella (UniRondon)
- Profa. Dra. Yasmim Nadaf (ICE)
- Prof. Dra. Ana Maria Marques (ICHS/ UFMT)
Local:A ser definido
11 horas
Painel 1 – Comunicação, Cultura e Sociedade
Local: Local a ser definido
Painelistas:
- Expositor 1 – Profa. Dra. Vera Regina Veiga França (UFMG)
- Expositor 2 – Profa. Dra. Maria Beatriz Almeida Sather Bretas (UFMG)
- Comentarista – Prof. Dr. Benedito Diélcio Moreira (UFMT)
Local:A ser definido
 
Dia 9 de junho/ Quinta feira - Período vespertino
 
 
14 - 17 horas
Laboratório Itaú Cultural
Tema: Como fazer na Internet coberturas ao vivo de eventos culturais
Ministrante: Prof. Dr. Fabio Mailini (UFES/ Fórum de Mídia Livre/ Universidade Nômade/ Onda Cidadã)
Número de vagas: 20 (Mediante inscrição prévia)
Local: Sala a ser definida
Ementa: Mostrar algumas ferramentas de fácil acesso que possibilitam a transmissão ao vivo de conteúdos para a rede. Atividade prática composta de produção de textos, vídeos e fotos, enviando o material para a rede. 
Necessidade: O aluno deve portar notbook com modem para conexão na Internet. 1 ou 2 câmeras digitais (handycam simples).
3 chips de internet sem fio ou 1 roteador wifi instalado no local da atividade que alcance o evento a ser coberto.
3 celulares com câmera 5.0. Sugere-se que as pessoas tenham celulares que acessam internet, mas é bom ter esses 3 de stand by, com o roteador ou com os chips.
14 - 17 horas
DTs – Divisões Temáticas
Local: Salas de aula a serem definidas
Expocom
Local: Salas de aula a serem definidas
Intercom Júnior
Local: Salas de aula a serem definidas
17 horas
Programação cultural
 
Dia 9 de junho/ Quinta feira - Período noturno
 
19 horas
Oficinas e Mini Cursos (UNIC, UNUVAG, UNIRONDON e ICEC)
22 horas
Programação nas casas noturnas da cidade
 
Dia 10 de junho/ Sexta feira - Período matutino
 
8 – 9h30
Expocom
Local: Salas de aula a serem definidas
9h30
Mesa 4 – Metodologia da Pesquisa Científica: Quem tem medo da pesquisa empírica?
Local: Local a ser definido
Mediador: Prof. Dr. Paulo Dias Rocha (UFMT)
- Prof. Dr. José Edgard Rebolças (INTERCOM/ UFES)
- Profa. Dra. Simone Tuzzo (FACOMB/ UFG)
Local:A ser definido

Mesa 5 - Mídia, Cidadania e Consumo
Local: Local a ser definido
Mediador: Profa. Dra. Ana Carolina Rocha Pessôa Temer (INTERCOM/ FACOMB-UFG)
- Prof. Dr. Magno Luiz Medeiros da Silva (FACOMB/UFG)
- Prof. Mst. Núbia da Cunha Simão (Faculdade Araguaia/FACOMB/UFG)
- Prof. Dr. Goiamérico Felício Carneiro dos Santos (FACOMB/UFG)
Local:A ser definido
11 horas
Painel 3 – O futuro do Radialismo na Era Digital
Local: Local a ser definido
Painelistas:
- Expositor 1: Profa. Dra. Andréa Ferraz Fernandez (UFMT)
- Expositor 2: Prof. Ms. Pedro Pinto de Oliveira (UFMT)
- Expositor 3: Prof. Dr. Marcelo Briseno Marques de Melo
- Expositor 4: Prof. Dr. Carlos Jorge Barros Monteiro (Universidade Cruzeiro do Sul)
- Comentarista: Profa. Dra. Lúcia Helena Vendrúsculo Possari (UFMT)
Local:A ser definido
12 - 14 horas
Intervalo para almoço, programação cultural e lançamentos de produtos científicos
 
Dia 10 de junho/ Sexta feira - Período vespertino
 
14 horas
DTs – Divisões Temáticas
Local: Salas de aula a serem definidas
Intercom Júnior
Local: Salas de aula a serem definidas
16 horas
- Painel 4 – Globo Universidade
Local: Local a ser definido
Painelistas:
- Ulisses Serotini (Diretor Geral de Jornalismo da TV Centro América)
Tema: TV digital e a mudança de comportamento do consumidor: Uma visão regional
- Vera Íris Paternostro (Gerente de Desenvolvimento de Jornalistas da Rede Globo)
Tema: Projeto Passaport Sportv
Local:A ser definido
17h30
- Cerimônia de entrega de premiação do Prêmio Expocom
Local:A ser definido
18h30
Sessão solene de encerramento da Intercom Centro Oeste 2010
Local:A ser definido
19 horas
- Programação cultural de encerramento do Intercom Centro Oeste 2011
Local:A ser definido
22 horas
- Evento de encerramento do intercom Centro Oeste 2011
Local:A ser definido
 
Dia 11 de junho/ Sábado - Período matutino (Pós-evento)
 
8 horas
Saída para os passeios turísticos (Pacotes de 1 ou 2 dias)
- Chapada dos Guimarães;
- Pantanal;
- Nobres.
Local:Estacionamento do Parque Aquático
Última atualização em Ter, 10 de Maio de 2011 13:46

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Agência Araguaia On Line divulga participação do curso de Jornalismo na Intercom Regional



Jornalismo da Faculdade Araguaia representado na Intercom Regional


A coordenadora do curso de jornalismo da Faculdade Araguaia (FARA), professora mestranda Núbia da Cunha Simão, teve o trabalho aceito para o Congresso de Ciência da Comunicação – Intercom, edição regional. O evento, o maior da área na região centro-oeste, ocorrerá em Cuiabá – MT entre os dias 8 e 10 de junho de 2011, na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Para a professora “os congressos são uma oportunidade ímpar de devolver a sociedade os conhecimentos obtidos por meio da pesquisa acadêmica.”

O artigo a ser apresentado será “O fazer comunicativo no processo de mediação pedagógica da EaD”, escrito em parceria com os pesquisadores: professora doutora Ana Carolina Rocha Pessôa Temer e os mestrandos Fran Rodrigues (professora da FARA) e José Eduardo Mendonça Umbelino Filho. Ainda, a convite da organização da Intercom Regional a coordenadora de Jornalismo deverá ministrar a oficina: “Produção de Texto para o Jornalismo Econômico.”


Matéria retirada na íntegra do site: http://www.faculdadearaguaia.edu.br
No link: http://www.faculdadearaguaia.edu.br/araguaiaonline