terça-feira, 28 de julho de 2009

Novos comunicadores e o problema da comunicação

Novos comunicadores e o problema da comunicação

Dentro do mercado de trabalho os comunicadores não sabem se afiam suas navalhas em busca de um novo viés de observação ou se abraçam o tecnicismo.


A comunicação é um conceito bastante controverso. Principalmente porque, no senso comum muitos a definem com facilidade. É a troca de informações entre duas ou mais pessoas, alguns diriam. Mas, quando se trata do objeto da comunicação, enquanto o que estudar, o conceito funciona, pela sua multiplicidade de vocábulos, como um grande obstáculo para o pesquisador em início de carreira. Fato que pode levar o recém-formado a desistir, desde já da academia.
Um fator, dentre tantos, pesa nesta nova leitura de mundo do mais novo diplomado. É, quando depois de formado, o comunicador entra no mercado de trabalho e percebe que ele esta, agora, no lugar do criticado. Muita coisa muda. Invariavelmente há uma desmistificação. As criticas se apuram e suavizam. E, por isso, torna-se mais difícil tecê-las.
Não há como falar em um emissor manipulador, que domina um receptor que tudo assimila. Como as novas pesquisas em comunicação apontam, é hora de dar lugar a um emissor que nem sempre quer manipular e passar uma ideologia, mas que não deixa de o fazer e o querer, e é hora de ver no receptor um agente de transformações, que pode também acreditar em tudo o que recebe. Já não podemos mais dizer que a comunicação funciona como uma seringa que só injeta informações. É preciso conhecer calmamente uma realidade para então compreendê-la. Se muitos se calam diante da opinião pública, como querem os adeptos da espiral do silêncio, outros não temem o isolamento.
E, diante de muitos saberes, de gostos nem sempre adocicados, o novo diplomado não sabe o que pensar, alguns querem voltar para a universidade, em busca de ajuda, para compreender afinal pequenas facetas da comunicação e outros, entendendo a dimensão do problema preferem se dedicar ao tecnicismo. Certos ou errados não cabe a nós ponderar. Talvez tentar entender que cada um age de uma forma diferente diante do mesmo problema. Mas, o problema do objeto da comunicação, amplo e indefinido prossegue, com ou sem estudos específicos na área.

Um comentário:

  1. BELA DICA..........

    SIMPLESMENTE ADOREI E PODE TER CERTEZA QUE SEREI UMA LEITORA ASSIDUA.SEJA ABENÇOADA EM TUDO QUE FAÇA PARA O ESCLARECIMENTO E BEM.

    BJO TE AMO

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